quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O atletismo amador e a Federação

Na sequência do meu último post, o meu caro amigo virtual Fernando Andrade enviou um comentário que merece que lhe seja dado mais destaque. Vou, pois, reproduzi-lo integralmente.

Dado que não resido em Portugal há uns anos, o meu conhecimento da situação em Portugal nesta matéria é limitado, mas posso contribuir para o debate com o exemplo do que se passa em França e na Bélgica.

Se houver interesse, continuaremos o debate sobre este assunto, aqui ou noutro site (fórum?) mais adequado.

Aí vai então o texto do Fernando Andrade:


Ora aí está um tema que considero de grande importância para o desenvolvimento da modalidade, Amigo Fernando.
Embora fazendo parte de um organismo que ainda não está bem em funcionamento, mas que já tem lugar nas Assembleias gerais da FPA (fui designado presiente da APOPA -Associação Portuguesa de Organizadores de Provas de Atletismo)tenho feito sentir a necessidade de "contabilizarmos" toda a massa humana que, aos fins de semana dão corpo à modalidade, quer se tratem de atletas de elite, quer se tratem de simples corredores não (ou pouco)competitivos.
Se os números da Federação incluissem essa realidade, o atletismo em Portugal teria uma expressão muito maior junto do Governo e, consequentemente, mereceríamos outra atenção.
Há apenas que se fazer uma espécie de "recenseamento do corredor" visando o seu licenciamento. Todos teriam vantagens com isso.
Esta é uma matéria que preciso trabalhar (e, desde já, agradeço todas as ideias que concorram para esse objectivo).
Dos contactos já tidos, particularmente com o Presidente da FPA, Prof. Fernando Mota, existe total abertura para encontrarmos as soluções.
Terei todo o gosto em voltar ao tema.
Grande Abraço.
FA

1 comentário:

  1. Caro Amigo Fernando
    Começo por lhe agradecer o destaque dado ao meu comentário e pela sua disponibilidade em continuarmos o debate de um assunto que bem o merece pois pode traçar um rumo bem positivo para a modalidade no nosso País.
    Retomando o mesmo, lembro precisamente que o Prof. Fernando Mota, quando lhe falei na questão, me ter dito que em França já estava implementado um modelo que poderia ser seguido, tendo, inclusive lançado a ideia que seria útil uma deslocação a França para estudar o assunto. Mas como o meu francês é muito de "trazer por casa", presumo que iria ter dificuldade na missão, pelo que não insisti na ideia com o Presidente.
    No fundo, aquilo que se pretenderia era envolver as organizações das Provas na estimulação dos atletas a licenciarem-se, por forma a que os números correspondentes pudessem ser contabilizados nas estatísticas da modalidade. Encontrarmos os benefícios mútuos para os atletas e para as organizações aderentes, seria o grande objectivo do trabalho.
    Estando o objectivo definido, a dificuldade estará na estratégia para o alcançar.
    Se o Amigo Fernando, pela experiência que tem do que se passa na Bélgica e em França, tem informações que possam ser-nos úteis, teria todo o gosto em empenhar-me na sua aplicação junto da FPA.
    Deixo-lhe o meu e-mail :

    ferandra04@gmail.com

    que eu, fico-lhe muito grato, sempre que queira utilizá-lo.
    Grande Abraço.
    FA

    PS-Quanto à Maratona de Sevilha, só vai ser no próximo Domingo. Depois conto como foi.

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