quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Corrida e saúde

Num comentário ao meu post anterior, Xampa confirma a mesma tendência no Brasil e escreve que "é muito bom saber disso [o aumento do número de praticantes], quer dizer que mais e mais pessoas estão se preocupando com a saúde".

É óbvio que sim, é bom ver pessoas de todas as idades a correr a todos os ritmos,em todos os pisos. Qualquer que seja a motivação e mesmo que para alguns não passe de um fenómeno de moda.

Pergunto-me se, em número total de praticantes, o atletismo (incluindo o jogging do domingo) não é de longe mais praticado do que qualquer dos desportos que levam a grande maioria das subvenções públicas (futebol e quejandos).

Se contabilizássemos todas as provas que se realizam em Portugal, qual o número de praticantes? E quantos mais correm regularmente sem nunca terem tido necessidade/vontade de um dorsal?

No entanto, contrariamente a outros desportos (colectivos), os praticantes federados devem ser uma pequena minoria no pelotão de corredores. O grosso dos praticantes não tem portanto qualquer representação "institucional". Pergunto-me se a Federação de Atletismo não deveria ter uma presença mais activa nesta área do desporto amador ou mesmo de lazer. Talvez todos pudessemos beneficiar de uma mior visibilidade institucional do pelotão de corredores anónimos.

1 comentário:

  1. Ora aí está um tema que considero de grande importância para o desenvolvimento da modalidade, Amigo Fernando.
    Embora fazendo parte de um organismo que ainda não está bem em funcionamento, mas que já tem lugar nas Assembleias gerais da FPA (fui designado presiente da APOPA -Associação Portuguesa de Organizadores de Provas de Atletismo)tenho feito sentir a necessidade de "contabilizarmos" toda a massa humana que, aos fins de semana dão corpo à modalidade, quer se tratem de atletas de elite, quer se tratem de simples corredores não (ou pouco)competitivos.
    Se os números da Federação incluissem essa realidade, o atletismo em Portugal teria uma expressão muito maior junto do Governo e, consequentemente, mereceríamos outra atenção.
    Há apenas que se fazer uma espécie de "recenseamento do corredor" visando o seu licenciamento. Todos teriam vantagens com isso.
    Esta é uma matéria que preciso trabalhar (e, desde já, agradeço todas as ideias que concorram para esse objectivo).
    Dos contactos já tidos, particularmente com o Presidente da FPA, Prof. Fernando Mota, existe total abertura para encontrarmos as soluções.
    Terei todo o gosto em voltar ao tema.
    Grande Abraço.
    FA

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