quinta-feira, 23 de abril de 2009
As Primeiras Horas
Lá fora
Se eu pudesse parar tudo
A vida não encontraria
A morte
O presente não conheceria
O futuro
As flores esqueceriam
As cores
E o sangue não lavaria
As dores
O tempo seria contado
No bater de asas
Dos pássaros fugitivos
A noite abriria caminhos
Nas correntes dos ventos frios
E eu seguraria a tua mão
Por mais uma vida.
Ainda por inventar.
Hoje queria partilhar convosco a emoção de ler (à pressa, por enquanto) o livro do meu caro amigo Maico, de que extraí o poema que abre este post.
Publicado na Chiado Editora, As Primeiras Horas "leva-nos a uma viagem, sem paragens, pelo diário poético do autor. Todos os dias, antes de o sol acordar no mais profundo silêncio da noite, Maico ajusta as contas com os dias passados".
Os sucessos dos amigos são também um pouco nossos, por afinidade.
Parabéns, Maico!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Meu caro
ResponderEliminarobrigado pela partilha e parabéns ao Maico.
Abraço.