
Lá fora
Se eu pudesse parar tudo
A vida não encontraria
A morte
O presente não conheceria
O futuro
As flores esqueceriam
As cores
E o sangue não lavaria
As dores
O tempo seria contado
No bater de asas
Dos pássaros fugitivos
A noite abriria caminhos
Nas correntes dos ventos frios
E eu seguraria a tua mão
Por mais uma vida.
Ainda por inventar.
Hoje queria partilhar convosco a emoção de ler (à pressa, por enquanto) o livro do meu caro amigo Maico, de que extraí o poema que abre este post.
Publicado na Chiado Editora, As Primeiras Horas "leva-nos a uma viagem, sem paragens, pelo diário poético do autor. Todos os dias, antes de o sol acordar no mais profundo silêncio da noite, Maico ajusta as contas com os dias passados".
Os sucessos dos amigos são também um pouco nossos, por afinidade.
Parabéns, Maico!
Meu caro
ResponderEliminarobrigado pela partilha e parabéns ao Maico.
Abraço.